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quarta-feira

Não creio que a redução da maioridade penal seria realmente a solução para combater a criminalidade

O brasileiro é um povo que adora as coisas de momento, o modismo e muitas vezes, se apegam a clichês como se os mesmos fossem o fim ou então a solução.
A moda agora é falar da redução da maioridade penal, que inclusive já foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da câmara de deputados federais e deverá ser discutida para vê se é aprovada ou não no congresso.
Uma sociedade que briga em defesa de políticos corruptos, pelo time que torce ou pela religião que frequenta, agora acredita que a redução da maioridade penal irá reduzir ou solucionar a criminalidade no país.
Os que a defendem, fazem isso sem pensar que um filho, sobrinho ou qualquer parente caia na criminalidade e seja entregue a um sistema carcerário falido por causa das leis ultrapassadas que os regem.
Aí alguém pode dizer que: 
Não, com meu filho isso não vai acontecer.
Quem garante?
Então você que vive morrendo em defesa do PT, do PSDB, do PMDB, do PC do B, do PSB e outros, iria aceitar passivamente que seu filho, irmão, sobrinho, primo ou outro ente querido de menor, fosse transformado em de maior e entregue numa prisão, onde as maiores chances são deles se aperfeiçoarem no crime ou terminarem mortos.
Ia?
Ah!
As mudanças são baseadas um novo código de leis?
Não?
Pior ainda...
O brasileiro prefere acreditar que ganhará na Mega Sena onde as chances pra isso é uma em 52 milhões e não acreditam que possam adoecer em hábitos em que as chances sejam superior a 50%, como fumar, consumir bebidas alcoólicas e comer gordurosos.
Essa juventude que ora tentam transformarem em adultos, assim estão por falha na educação familiar e no sistema educacional aliado a expansão e difusão do tráfico de drogas.
Aliás, por que não encampam luta por melhorias na educação e combate ao tráfico de drogas?
Porque, claro, dos parcos investimentos na educação se roubam muito, assim como muito se lucra com o tráfico de drogas e que volta e meia esses recursos turbinam campanhas de alguns políticos que estão pra decidirem se transformam em lei ou não a redução da maioridade penal.
No julgamento envolvendo o filho de um rico e o de um pobre, qual dos dois teria maiores chances de ser condenado pelo nada tão “confiável” sistema judiciário brasileiro?
A solução para essa geração já perdida para o mundo do crime praticamente não há, tem que se pensar nas gerações futuras, ou então, daqui a mais algum tempo vão baixar a maioridade penal para 14, 12, 10 anos apenas num exercício de varrer a sujeira para debaixo do tapete, de se livrar e não procurar consertar.

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