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quinta-feira

17 ônibus queimados: Nova onda de ataques no Maranhão leva pânico à população



Dois anos após a repercussão da crise nos presídios do Maranhão, a cidade de São Luís volta a viver dias de terror em uma nova onda de violência comandada pelo crime organizado dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. 
Pelo menos 17 ônibus foram queimados nos últimos cinco dias e 60 pessoas foram presas.
Nas ruas, o clima é tenso para aqueles que dependem do transporte público. As pessoas se queixam da falta de segurança dentro dos ônibus, em lugares escuros e inabitados. O sindicato das empresas de transporte afirmou que não irá suspender as atividades e manterá a frota de 100% nas vias. A estimativa do prejuízo já ultrapassa R$ 1 milhão.
A última tentativa de ataque foi registrada na noite de segunda-feira (23) na Vila do Maracujá, região do Maracanã, zona rural da capital maranhense. A ação fez com que o sindicato dos rodoviários se reunissem com líderes do governo — ficou decidido que os motoristas vão ter contato direto com a polícia através de um número sigiloso, que ficará somente entre os condutores e a PM (Polícia Militar).
Para combater os ataques, 128 agentes da Força Nacional de Segurança foram mobilizados para trabalhar na questão de segurança das áreas onde ônibus foram incendiados. A ida dos policiais foi autorizada pelo Ministério da Justiça no último sábado (21).
O secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, fez uma avaliação e afirmou que pelo menos 60 prisões foram efetuadas, além de várias autuações em flagrante e conversão para prisão preventiva, sendo 30 ligadas aos ataques em ônibus. A Informação é do R7. De acordo com o governo do Estado do Maranhão, as ordens dos ataques foram feitas de dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, que ganhou destaque nacional após mortes e rebeliões.
Entre janeiro de 2013 e o início de 2014, foram registradas 63 mortes no presídio, segundo a ONG Conectas. O governo enviou a Força Nacional para ajudar o Estado maranhense a conter a onda de violência. Em 2015, houve quatro mortes violentas. No entanto, a Sejap (Secretaria da Justiça e da Administração Penitenciária) nega qualquer morte no período de um ano no Complexo.


Fonte: R7

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