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quinta-feira

Cresce o uso de ‘Chapolins’ por criminosos para furtos de veículos


Muitas pessoas estão tendo todos os seus objetos deixados dentro do carro furtados sem que o veículo apresente qualquer sinal de arrombamento. De acordo com a Polícia Civil, esse tipo de delito tem aumentado em Natal e é praticado por criminosos com o auxílio de um aparelho eletrônico chamado ‘'Chapolin’'.
A Polícia Civil já tem identificado alguns criminosos que utilizam, em Natal, controles de portão eletrônico ou o controle de carro na prática criminosa. Na análise feita, foi constatado que esses dispositivos, por operarem na mesma frequência de 433 MHz podem, caso sejam acionados simultaneamente com um controle veicular original, interferir no sinal de rádio frequência do controle veicular original, impedindo o travamento das portas.
Também foram identificados dispositivos eletrônicos que têm a mesma funcionalidade dos anteriores, ou seja, podem gerar sinal de rádio frequência na faixa de 433 Mhz e também podem copiar o código do controle remoto veicular original.
De acordo com a polícia, durante as investigações foi constado que os criminosos usando esses dispositivos agem em todas as zonas da cidade, sem distinção de locais ou horários, o que dificultou na localização das vítimas e também deles.
Conforme o levantamento somente em um único mês, um grupo chegou a praticar dez furtos. No entanto, esse número pode ser bem maior, já que algumas vítimas não chegam a registrar as ocorrências nas delegacias.

Cuidados podem evitar o crime
Especialistas no caso afirmam que até o momento não é possível coibir esse tipo de crime porque ocorre de forma silenciosa e de acordo e ainda não se é possível evitar o bloqueio desses aparelhos.
Alguns cuidados básicos praticados pelos próprios motoristas podem ajudar a evitá-los. De acordo com ele, é fundamental que o condutor se certifique que após acionar o alarme dos veículos, que as portas estão realmente travadas.
Também recomenda-se para que as pessoas evitem deixar objetos de valor dentro dos veículos. É muito difícil de eles darem um bote errado em um carro. Primeiro eles verificam se tem alguma coisa para poder agir.


Fonte: Via Certa

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