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sábado

Família de gestante assassinada diz que pré-candidato era o pai de bebê

A família da gestante Kelly de Paula Novaes, de 29 anos, que foi achada nua e com sinais de agressão e estupro na rodovia Ayrton Senna em abril deste ano, afirmou que já
estavam desconfiados de que Ronaldo Moreira seria o autor do crime. Eles também confirmaram que Ronaldo era o pai do bebê que a vítima estava esperando.
A jovem era moradora de Bertioga, no litoral de São Paulo, e saiu de casa apenas com o celular e desapareceu. Após seis dias, a família entrou em contato com o Instituto Médico Legal (IML) de Mogi das Cruzes, onde informaram que uma mulher com as características de Kelly havia dado entrada no local. Nesta sexta-feira, o suspeito, que é pré-candidato a vereador na cidade, foi preso.
O G1 conversou com a tia de Kelly, Elizethe Antonio de Paula Pinheiro, que contou que não desconfiavam de Ronaldo no início, mas depois, como ele nunca procurou a família para falar sobre a morte, passaram a desconfiar de seu envolvimento no caso.
“Ele era o pai da criança e nunca conversou com a família após a morte da Kelly, nós começamos a desconfiar”, afirma.
Suspeito de matar jovem era pai de bebê (Foto: G1)
Elizethe contou ainda que, quando ficou sabendo da prisão do suspeito, sentiu uma mistura de sentimentos. “Sinto que a justiça foi feita, ele deve pagar pelo crime que deixou todo mundo horrorizado. Por outro lado, agora vem aquele sentimento de pena, os dois eram jovens e tudo isso é muito triste”, lamenta.
Ronaldo Moreira já tinha frequentado a casa da família de Kelly por duas ou três vezes, inclusive na festa de aniversário da mãe da vítima, porém nunca apresentou um comportamento estranho.
O G1 conversou também com Cintia Leonardo da Conceição, amiga da vítima, que afirmou que era de conhecimento das pessoas próximas à Kelly que ela tinha um relacionamento com Ronaldo. "No começo a gente não sabia que ele era casado. Só depois de um mês de gravidez, quando ele não quis assumir o bebê, que ela soube", relembra.
Desaparecimento
De acordo com informações de familiares e amigos ouvidos pelo G1 na época, a jovem saiu de casa no dia 15 de abril de chinelo, shorts e camiseta. Segundo o relato de vizinhos, a moça deixou diversos aparelhos eletrônicos ligados dentro de sua residência. Os familiares reconheceram o corpo da jovem no dia 21 de abril.
Após a elaboração do boletim de ocorrência, a Polícia Civil foi até a residência de Kelly, e encontrou a porta aberta, diversos equipamentos ligados, além de documentos e dinheiro da vítima em uma bolsa, apontando que a vítima saiu de casa apenas com o celular.

Fonte: G1

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