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terça-feira

Vídeo mostra segurança tentando impedir almoço de criança na Bahia

Um jovem quis comprar um prato de comida para o menino que vendia chicletes na rua.
Pagar um almoço para uma criança que vendia chicletes na rua parecia simples para um jovem que ofereceu ajuda e levou o menino à praça de alimentação do Shopping da Bahia, na última segunda-feira. No entanto, um segurança do estabelecimento tentou impedir que Kaique Sofredine comprassse a refeição para o garoto. O restaurante só serviu o prato à criança após os supervisores do funcionário serem chamados.
Alguns clientes também se compadeceram diante da cena, que foi gravada por uma mulher. As imagens, publicadas por Kaique em seu perfil, viralizaram nas redes sociais. No vídeo, é possível ouvir o segurança dizendo que estava apenas "realizando seu trabalho".
O jovem argumentava que decidiu pagar pelo prato no restaurante do shopping e dizia para ele chamar seus supervisores. Em determinado momento, o funcionário pegou o menino pelo braço para retirá-lo do local, mas Kaique prontamente se colocou entre os dois e puxou a criança para si, ressaltando que processaria o shopping pelo tratamento que recebeu.
"Estou muito revoltado com isso que aconteceu hoje (esta segunda-feira). Fui pagar um almoço pra uma criança e o segurança disse que ele não iria comer. Foi uma longa discussão até chamar o supervisor dele e por fim o supervisor deixar o menino comer no shopping", escreveu no post, em que o vídeo ultrapassou 8 milhões de visualizações.
O Shopping da Bahia emitiu um comunicado em que pede desculpas pela situação. Segundo o estabelecimento, a conduta do segurança, ao tentar impedir que a criança almoçasse no local, não condiz com o treinamento recebido pelos funcionários.

Leia abaixo, na íntegra, a nota do shopping:
"O Shopping da Bahia vem a público pedir desculpas pelo ocorrido. A postura adotada não condiz com o treinamento recebido pelos funcionários, tanto que a atitude tomada pelo supervisor de segurança reforça o direito do cliente e o acolhimento com a criança. Reforçamos que nossa operação atua em alinhamento com órgãos de defesa dos direitos humanos, como o Conselho Tutelar e o Juizado de Menores. O empreendimento reforça ainda que, em seus 42 anos de história, sempre teve orgulho de manter uma relação de proximidade e respeito com seus clientes, valorizando a cultura e o povo da Bahia".

Fonte: O Globo

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