Na política o que importa é o poder e digo isso sem distinguir oposição de situação.
Situação e oposição travam uma infindável luta.
Quem está no poder, luta para não deixá-lo nunca, na forma de torná-lo hereditário.
Quem está por fora, faz de tudo pra chegar lá.
Quando abateu a crise sobre o mundo e a coisa começou a apertar só o que se via era a choradeira dos que estavam no poder, no entanto, não há notícia de que algum prefeito, por exemplo, tenha renunciado ao cargo por causa da crise.
Até por que se tivesse, não faltaria adversário que não quisesse pegá-lo.
Vejamos outro exemplo mais claro no tocante ao assunto.
Vou sempre mostrar o caso tomando como base o poder nos municípios, mas a dinâmica é a mesma, tanto na esfera estadual quanto na federal.
Coisa comum dos últimos tempos é ouvirmos que prefeito fulano de tal usou de manobra política para reeleger um aliado a câmara municipal, como forma de continuar dominando-a.
Coisa mais comum ainda é a reação dos adversários: jogo baixo, rolo compressor, isso não é democrático etecetera e tal...
Pois eis que, no Apodi aconteceu a mesma jogada e o grupo que passou a rasteira no outro não é o costumeiro grupo situacionista e sim o oposicionista.
Não há justificativa alguma para tal ato, nem sendo feito pela situação e nem pela oposição.
Uma oposição que vive de atacar o “modus operandi” escusos de uma situação e passa a fazer uso do mesmo não tem moral alguma diante da sociedade.
Vai dizer o que?
Fizemos por que eles fariam do mesmo.
Por essas e por outras que reafirmo o que está escrito no início desse texto:
Na política o que importa é o poder...
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