As pesquisas eleitorais já fazem parte da cultura da política brasileira, elas deveriam servir para que os candidatos identificassem suas falhas, corrigindo-as e consequentemente, ganhar votos.
Na prática funcionam de outra forma:
O candidato que estiver na frente nas pesquisas, irá sempre usá-las como argumento para convencer mais gente a votar nele e geralmente esse ganho finda acontecendo.
Já o candidato que está atrás nas pesquisas, sempre tenta desqualificá-las e passa o tempo todo repetindo que pesquisa “é o retrato de um momento”.
O danado é quando esse momento se estende até o dia da eleição e as urnas o eterniza.
Vejamos então os dois lados: o que está na frente e o que está atrás comentando as pesquisas.
Eis.
Os aliados José Serra e Rosalba Ciarlini vivem momentos diferentes nas pesquisas:
Enquanto Serra desliza ladeira abaixo, a Rosa vai com tudo em direção ao topo.
O mesmo acontece com Iberê Ferreira e Dilma Roussef.
Serra que está indo de encontro a Marina Silva, terceiro colocada na disputa pela presidência, não se cansa de dizer que as pesquisas não vencem eleição, mas não diz que Rosalba a perderá.
Já Iberê se utiliza do mesmo argumento de Serra e também comemora a vitória de Dilma que está bem à frente nas pesquisas.
Os que estão na frente nas pesquisas não comemoram em público, porque pega mal cantar vitória antes do tempo, mas imagine a comemoração contida dentro de cada um e/ou em particular.
Os que estão atrás nas pesquisas, se fingem de forte em público, agora imagina o desolamento e desengano quando estão só.
A verdade é que na história política de nosso país e em todos os seus recantos de tudo já aconteceu:
Institutos de pesquisas já acertaram os resultados milimetricamente e também já erraram feio, passando á léguas do resultado.
Candidatos que começaram bem na frente já caíram e perderam a eleição e candidatos que saíram na frente, também na frente chegaram lá.
A cada eleição as histórias podem se repetir ou serem renovadas.
Vamos vê o que acontecerá em 2010.
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