Quando deu a última palavra sobre a constitucionalidade da lei que instituiu o Piso Nacional dos Professores em 2008, e que não era cumprida por boa parte de estados e municípios, o STF pode ter aumentado bastante o rombo nos cofres de estados e prefeituras que não vinham pagando o piso atualizado, não porque haja falta de dinheiro para isso, então como compreender os estados e municípios que atualizaram os salários?
A própria UNDIME em seu portal já há algum tempo vinha orientando governadores e prefeitos a pagarem o que a classe dos professores entendiam que eram o correto, ou seja, o piso no valor de 2011, que é de R$ 1.187,97 muitos gestores optaram inclusive por pagarem o piso no valor da data da sua instituição R$ 950,00 e ao longo desses anos isso acarretou perdas para os professores.
Na mesma votação que decidiu sobre o valor do piso, os ministros votaram também pela proibição de somar gratificações e outras vantagens para se chegar ao valor do salário base dos professores, evitando assim que o piso se torne teto.
A pergunta é?
E agora, tem os professores o direito de requererem suas perdas salariais?
Outra: governadores e prefeitos passarão a pagar esse valor retroativo a janeiro de 2011 ou tentarão pagar só a partir do próximo mês alegando não ter dotação orçamentária para isso, o que seria uma inverdade.
Ainda digo que tem gente que vai aparecer dizendo que ainda falta votar a respeito da carga horária, o que não mudará em nada a decisão tomada ontem pelo STF.
Enfim, os professores conseguiram mais essa conquista que, embora ainda seja muito pouca, mesmo assim significa importante passo na valorização dessa importante profissão que pode ser considerada a mãe de todas as outras.
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