Taboleiro Grande vive bom momento em relação ao controle das endemias, o blog entrevistou o agente de endemias Francisco Cassemiro de Lima que traz alguns esclarecimentos acerca do assunto.
JM: Taboleiro Grande sempre teve agentes de endemias?
Cassemiro: Sim. Na época da introdução do programa (1998), Taboleiro Grande contava com apenas um agente de endemias e atualmente conta com três agentes.
JM: São suficientes para a demanda que o município apresenta?
Cassemiro: Para as endemias que estão sendo trabalhadas no município, esse número é suficiente, o número de agentes aumenta de acordo com o aumento das endemias trabalhadas.
JM: Qual o principal foco, atualmente dos agentes de endemias?
Cassemiro: Dengue, chagas e zoonose (campanha anti-rábica).
JM: De que forma se dá o trabalho diante de cada endemia das citadas acima?
Cassemiro: O combate a dengue é feito na visita domiciliar, são trabalhos educativos, preventivos, eliminação de focos, levantamento de índices e tratamento (uma visita mensal) sendo seis ciclos por ano; Chagas é feita uma campanha por ano, reconhecimento geográfico, pesquisa e captura e borrifação; zoonose é feito a campanha anti-rábica (canina e felina), segue o calendário nacional.
JM: A população colabora com o trabalho dos agentes de endemias?
Cassemiro: Sim. Até porque se não houve essa colaboração, os números de casos e de focos estariam bem elevados.
JM: Qual o valor do projeto Coleta Seletiva implantado em Taboleiro Grande no trabalho dos agentes de endemias?
Cassemiro: A Coleta Seletiva pode ser considerada como um divisor de águas no combate as endemias no município, tendo em vista que toneladas de lixo que foram e são retiradas do meio ambiente local não só ajudam no combate a dengue, mas também ajudam na proteção do mesmo.
JM: Quais os números de casos de dengue em Taboleiro Grande?
Cassemiro: Uma média de dois casos anuais. É importante ressaltar que na investigação desses casos, tem se averiguado que os pacientes infectados tem contraído o vírus fora do município, em lugares que está havendo surtos, o que mostra um grande controle da dengue aqui no município, quase zero de casos nos últimos anos. O índice de infestação predial é menos de 2% por ciclo, sendo um dos mais baixos entre os 37 municípios que compõem a VI regional de Pau dos Ferros.
JM: Os agentes comunitários de saúde tem efetiva colaboração no trabalho dos agentes de endemias?
Cassemiro: Sim. Levando em conta que os agentes comunitários trabalham no mesmo espaço físico que os de endemias, eles conhecem toda realidade do município, então o trabalho integral entre esses dois grupos são muito importantes para o trabalho de prevenção e de controle de endemias.
JM: Como funciona essa interação?
Os agentes de saúde colaboram trazendo ao nosso conhecimento as irregularidades encontradas no seu dia-a-dia.
JM: Quanto a salários, os agentes de endemias de Taboleiro Grande são bem remunerados?
Cassemiro: Tramita no congresso nacional, desde 2009, a criação do piso salarial nacional dos agentes de saúde e de combate as endemias, levando em conta que ainda não está em vigor e que por isso a maioria dos gestores casam e batizam com os salários dessas categorias, posso lhe afirmar que estamos entre os mais bem remunerados dentre os 37 municípios da VI regional de Pau dos Ferros.
4 comentários:
ESTE AI E CONHECIDO, TENHO PENA DELE VAI CHORA MUITO, MAIS DEPOIS VAI ATRAS DO PREFEITO QUE VAI SER KLEBIA.KKKKKKKKKK
Parabens Moacir pela entrevista, parabens Cassimiro e colegas pelo belo trablho incluindo tambem a Secretaria de saúde municipal, voces tem dezenvolvido um exelente trabalho lembrando tambem que a coleta seletiva foi um ótimo projeto que a prefeita não mediu esforços para realizar. Parabens mesmo.
Taboleiro Grande tem ótimos agentes e o pessoal da saúde tambem tem ajudado bastante, sem contar o apoio da população, pra isso nunca mais tivemos nen um caso de Dengue. É assim que se mostra o que faz.
e a investigaçao do mpf, vcs nao dao parabens porq?baboes.
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