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quarta-feira

Google, Facebook e Twitter planejam “apagão” na internet

O Google, Facebook, Twitter, Wikipedia e alguns outros sites planejam interromper momentaneamente as operações, causando uma espécie de “apagão” na internet. Seria um protesto à lei antipirataria em discussão no senado dos Estados Unidos. Em novembro do ano passado, diretores dos sites enviaram uma carta ao Congresso Americano expressando preocupação com a lei e as consequências que ela traria para a indústria e para a “cibersegurança nacional”.
Conhecido como S.O.P.A (sigla para Stop Online Piracy Act), o projeto responsabiliza sites pelo conteúdo publicado pelos usuários. Segundo o texto, se algum conteúdo publicado for considerado ilegal, os donos do site que hospeda o conteúdo poderão ser punidos. As penas incluem desde o bloqueio da página na internet, até a prisão dos responsáveis por até 5 anos.
  

Embora se trate de um projeto de lei para os Estados Unidos, a mudança pode gerar reflexos em outros países. O projeto também  autoriza o Departamento de Justiça dos EUA a tomar medidas judiciais contra sites de outros países, acusado-os de infringir, permitir ou facilitar a violação de direitos autorais. Caso os pedidos sejam acatados, o Departamento de Justiça poderia exigir que provedores de serviços de internet, empresas de publicidades e até sites de pesquisa (como o Google) barrassem o acesso ao conteúdo. Especialistas consideram que esta poderia ser uma forma de “censura” ao que é publicado na rede mundial de computadores.
O diretor da NetCoalition, associação das empresas de internet contrárias à aprovação da lei, disse à Fox News que a Mozilla – dona do browser Firefox – já desligou os serviços em um dia. Outras empresas como a Wikimedia (responsável pela Wikipedia) estudam fazer algo parecido. O executivo Markham Erickson, garante que as ações conjuntas são apenas “a ponta do iceberg em termos de resposta” à lei.
A NetCoalition engloba empresas como Facebook, AOL, eBay, Facebook, Foursquare, Google, LinkedIn, Twitter, PayPal, Wikimedia, Mozilla, Yahoo e Zynga. Uma das ideias é interromper as buscas no Google ou Wikipedia, publicações no Facebook e Twitter ou pagamentos pelo PayPal. Nestes sites, apareceriam mensagens incentivando os usuários a reclamar sobre a lei aos congressistas.“Esse tipo de coisa não acontece porque as empresas normalmente não colocam seus usuários nessa posição”, disse Erickson comentando o ineditismo da ação. “A diferença é que essas normas alteram profundamente o modo como a internet funciona”. O executivo acredita que as pessoas “precisam entender o efeito que essa legislação terá sobre quem usa a internet”.

Fonte: Fox  

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