Desde o anúncio que iria se construir um presídio de segurança máxima em Mossoró, que as manchetes de jornais de todo estado tentam prever o caos para aquela cidade.
Entre as tentativas de adivenharem as mazelas que se abateriam sobre Mossoró estava a de que a cidade passaria a hospedar parentes e todos os comparsas dos presos perigosos e suas facções, aumento do tráfico de drogas, homicídios e a criminalidade em geral.
Mossoró até já conta com alguns desses ingredientes como tráfico de drogas e um alto índice de homicídios, mas nada que tenha a ver com a construção do presídio nem com seus famosos inquilinos que ao adentrarem suas portas perdem a identidade e viram apenas um número (são assim identificados os presos nos presídios de segurança máxima).
Dos presos que estiveram ou estão no presídio de segurança máxima de Mossoró, só se tem notícias deles na chegada ou na saída e pronto.
Claro que um presídio não agrada em qualquer cidade que seja, agora também não resulta naquele alarde que muitos previram ou queriam.
As mazelas tanto de Mossoró, como de qualquer outra cidade que abriga um presídio de segurança máxima são frutos de outros fatores como por exemplo, má gestão administrativa da cidade, ausência de atuação da classe política em geral, menos por causa dos presídios, de onde não há notícia de fugas nem rebeliões.
Essa é minha opinião.
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