Três atentados distintos ocorridos nesta sexta-feira (26) na França, no Kuait e na Tunísia deixaram dezenas de mortos e de feridos.
No mais sangrentos deles, na Tunísia, homens armados com fuzis invadiram dois hotéis de luxo no balneário de Susa e dispararam contra turistas, matando ao menos 27 pessoas. Estima-se que a maioria dos mortos sejam alemães e britânicos.
Segundo rádios locais, a ação terrorista aconteceu nos hotéis Imperial Marhaba e Muradi Palm Marinay.
Segundo fontes, os homens chegaram pela praia, levando fuzis AK-47, e dispararam contra turistas. Um dos atiradores foi morto pela polícia.
O Estado Islâmico assumiu a autoria do ataque.
Na França, um corpo decapitado foi encontrado em uma fábrica no sudeste do país. Houve explosões no local, onde foram deixadas bandeiras com inscrições em árabe.
Autoridades afirmaram que um suspeito foi detido. Ele não tem antecedentes criminais, mas já havia sido fichado por radicalização em 2006.
Outros detalhes estão sendo investigados para que se possa chegar ao perfil exato do homem e se houve participação de mais pessoas. Há mais suspeitos sob custódia da polícia.
A seção antiterrorista da Promotoria de Paris abriu uma investigação por "assassinato e tentativas de assassinato em grupo organizado e em relação a um ato terrorista".
O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, ordenou o reforço das medidas de segurança nas zonas sensíveis perto da usina.
Ataque a mesquita
Ao menos 27 pessoas foram mortas e mais de 200 ficaram feridas em um atentado realizado contra uma mesquita no Kuait, informaram vários meios nacionais. O Estado Islâmico assumiu a autoria do ataque.
De acordo com um comunicado divulgado na internet e cuja autenticidade ainda não pôde ser comprovada, o grupo terrorista garante que o ato foi cometido por um suicida que usava um cinto carregado de explosivos.
O Ministério do Interior condenou o ato e o descreveu como um "crime" e um "atentado" com o qual se pretende "rasgar a união nacional". O Conselho de Ministros convocou uma reunião urgente para acompanhar a situação e tomar as medidas necessárias.
Fonte: Márcio Melo via Uol
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