Social Icons

quarta-feira

Marcelo Calero será secretário de Cultura do governo Temer

Perfil do diplomata Marcelo Calero, que é presidente do Comitê Rio 450 anos Foto: Hudson Pontes / Agência O Globo
Órgão ficará subordinado do Ministério da Educação, apesar das críticas e pressões do setor.
Marcelo Calero será o secretário Nacional de Cultura. O órgão ficará subordinado do Ministério da Educação, apesar das críticas e pressões do setor. O presidente interino, Michel Temer, não cedeu ás pressões para voltar atrás em sua decisão de extinguir o Ministério da Cultura. Também não aceitou as ideias de tornar a secretaria da Cultura um órgão vinculado à Presidência ou à Casa Civil. O diplomata de 33 anos ocupou em janeiro a Secretaria de Cultura do município do Rio, após trabalhar como presidente do Comitê Rio450. A posse deve acontecer na segunda-feira.
Formado em Direito pela Uerj, Calero começou a carreira jurídica numa empresa de telefonia móvel. Em 2005, assumiu o primeiro cargo público, na Comissão de Valores Mobiliários (CMV), indo para a Petrobras no ano seguinte. Em 2007, passou a se dedicar à carreira diplomática e atuou no Departamento de Energia do Itamaraty e na Embaixada do Brasil no México. Ingressou, em 2013, na Prefeitura do Rio, onde trabalhou na assessoria internacional até presidir o Comitê Rio 450.
O cargo de secretário de Cultura (seja no MEC ou ligado à Casa Civil) se tornou uma das maiores dores de cabeça do governo Temer, após fortes reações do meio contra a extinção do Ministério da Cultura, transformado em uma secretaria do Ministério da Educação como parte da reestruturação do novo governo. Além disso, as críticas ao ministério formado apenas por homens levou a procura de uma mulher para ocupar o cargo de secretária de Cultura. O convite, no entanto, já teria sido negado por pelo menos cinco mulheres: Marília Gabriela, Adriana Rattes, Cláudia Leitão, Eliane Costa e Bruna Lombardi.
A princípio, a Secretaria ficaria vinculada ao PPS. Nomes do partido, como Roberto Freire e Stepan Nercessian haviam sido cogitados para ocupar a pasta. Depois que a nova administração recebeu críticas por não ter nenhuma mulher entre os ministros, achar uma "representante do mundo feminino", nas palavras de Temer, passou ser encarado como uma das prioridades.

Fonte: G1

Nenhum comentário: