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quinta-feira

Brecha no Instagram permite ver publicações privadas

Uma falha de segurança no Instagram permite que qualquer pessoa possa ter acesso à publicações privadas na rede social. De acordo com o BuzzFeed Tech, uma brecha na programação da plataforma de fotos e vídeos que pertence ao Facebook quebra o sigilo das postagens.
Para fazer isso, basta que o usuário com acesso ao conteúdo tenha conhecimento razoavelmente básico na linguagem de programação HTML usasse um navegador para inspecionar e obter o endereço direto da imagem ou vídeo – do feed ou do stories – que gostaria de distribuir para outras pessoas.
Ponto curioso é que o método funciona também para imagens e vídeos stories que expiraram após 24 horas ou foram deletados pelo usuário que os postou. Segundo o BuzzFeed, a partir do momento que o usuário tem acesso aos endereços diretos das imagens e vídeos, o conteúdo continua podendo ser acessado por alguns dias.
A brecha de segurança ainda permite driblar outro sistema do Instagram, a identificação dos usuários que visualizaram a imagem. Isso porque cada conteúdo disponibilizado dessa forma pode ser acessado por qualquer pessoa, com ou sem uma conta na rede social. Assim, a vítima não tem como descobrir quem ou quantas pessoas viram suas fotos e vídeos.
Procurada pela Exame, a assessoria do Instagram, por meio de um porta-voz, informou que “o comportamento descrito é o mesmo que tirar uma captura de tela da foto de um amigo no Facebook ou Instagram e compartilhá-la com outras pessoas” e que “não dá às pessoas acesso à conta privada de um usuário”.
É verdade que a prática traz poucos resultados diferentes de uma captura de tela do conteúdo privado. Contudo, não deixa de ser mais um arranhão nos esforços do Facebook de trazer mais privacidade as suas plataformas. Vale lembrar que a própria rede social já denuncia usuários que fazem capturas de telas em imagens enviadas no chat da plataforma.
A companhia de Mark Zuckerberg vem sofrendo com críticas de que não faz o tratamento adequado dos dados de seus usuários desde o escândalo envolvendo a consultoria britânica Cambridge Analytica, acusada de tentar usar dados da rede social para influenciar nos resultados das eleições americanas e do referendo do Brexit.

Fonte: Exame

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