Foi preso nesta sexta-feira um suspeito pelo assassinato da educadora infantil Angélica de Figueiredo Lima, de 42 anos. William Teixeira da Silva, de 24 anos, tinha passagem na polícia por homicídio e tentativa de estupro. Há cerca de dois meses, Silva abriu uma barbearia ao lado da casa onde a educadora foi morta.
Nesta manhã, Maria Teixeira da Silva, a mãe de William, prestou depoimento na Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI). Ao "SBT Rio", a mulher contou que falou com o filho no dia do crime e ele prometeu que iria a sua festa de aniversário naquele dia. Maria disse que não acredita que o homem tenha cometido o assassinato mas ressaltou que se for culpado ele “tem que ser punido e pagar pelo crime”.
— Vi a reportagem (sobre a morte) e que tinham barbarizado com a professora. Não tinha como imaginar que ele estava envolvido. No dia do assassinato, conversei com ele e ele me disse que estava na barbearia. Perguntei se iria no meu aniversário e meu filho disse que sim, depois do trabalho — lembra a mulher.
Ainda de acordo com a mãe, ele não apareceu.
— Ele foi preso e a namorada avisou a minha filha que ele tinha vindo para cá. Eu não acredito que ele tenha feito isso, mas a polícia aponta que é ele. Eu não perdoo o que ele fez com a professora. Caso ele tenha feito, que ele pague. Para mim é vergonhoso estar aqui. Se ele ficar novamente, eu quero que ele me esqueça — completou.
Segundo Maria, William foi preso pela primeira vez quando tentou matar uma mulher. Após um tempo, ele recebeu uma condicional e pôde responder ao crime em liberdade. Na segunda vez, ele foi para a cadeia após tentar estuprar uma menina.
— Após essa tentativa, ele pagou e estava solto. Ele estava ali na região há pouco mais de dois meses, trabalhando na barbearia — afirmou.
Educadora foi torturada
Angélica foi morta na noite de segunda-feira. Resultados preliminares do exame cadavérico confirmam que houve uma tentativa de estupro. Angélica ainda lutou com o assassino, mas foi torturada e atacada com socos, tesouradas e golpes de ferro de passar e enforcada com um pedaço de fio.
Muito ferida, ela ainda conseguiu ligar de um telefone fixo para um parente que a socorreu. Levada para o Hospital Estadual Alberto Torres, no Colubandê, ela não resistiu e morreu. O assassino fugiu levando a carteira e um celular da educadora.
Cerca de 40 minutos antes do crime, Angélica chegou a dizer para uma amiga que pensava em se mudar. A conversa aconteceu após a vítima sair do trabalho, próximo a um shopping de Niterói.
— Ela disse que iria se mudar pra Niterói pra ficar nais perto do trabalho. Mas, logo a seguir disse que iria continuar em Rio D'Ouro mesmo porque era um imóvel próprio — disse uma amiga da educadora.
Angélica trabalhava numa creche particular, em Niterói e era solteira. Ela não tinha filhos e morava sozinha. Ela teria sido atacada pelo assassino logo após chegar do trabalho, por volta das 20h. O criminoso fugiu logo após o crime.
Fonte: Extra
Nenhum comentário:
Postar um comentário