Veja abaixo a entrevista na íntegra:
JM: O que fez anunciar sua saída da política?
Gildo Pinheiro: Eu pensei que já tinha dado minha contribuição, mas a cobrança dos eleitores mostraram que não.
JM: O anúncio de sua desistência não gerou desgaste?
Gildo Pinheiro: Não. Me sinto até mais fortalecido justamente pela cobrança dos eleitores em querer minha continuação.
JM: O que fez você repensar sua desistência?
Gildo Pinheiro: Meus eleitores foram os responsáveis por isso a medida que passaram a me questionar sobre a confiança que depositaram em mim e que minha luta e ajuda a administração tinha que continuar.
JM: Como você vê a corrida por uma vaga no legislativo itauense esse ano?
Gildo Pinheiro: Já é garantido naturalmente uma renovação da ordem de pelo menos 33% das vagas, tendo em vista que 3 dos atuais vereadores não concorrerão a reeleição e será uma das mais disputadas que pode vir a ter mais de 30 candidatos concorrendo.
JM: E quanto aos novos candidatos, na sua opinião quais os novos potenciais a herdar essas vagas?
Gildo Pinheiro: O poder legislativo não é uma monarquia, que se passa de pai pra filho, ou de rei para rainha, quem determina e aprova ou reprova é o povo.
Vereadores entram e saem e muitos nunca tiveram um preparo e se quer sabe o verdadeiro papel de um vereador, muitos tiram a legislatura e se quer sabem o que é ou como funcionam as leis.
E muitos pensam em colocarem substitutos simplesmente pelo emprego e "com novas velhas ideias".
JM: Você tem cumprido com seu papel de vereador?
Gildo Pinheiro: Sim. Eu tenho feito a fiscalização em todas as contas e obras do município e tenho feito emendas em cerca de 90% dos projetos advindos do executivo, verificado e levado ao conhecimento da população os erros que acontecem nos bastidores da administração.
JM: Você tem apresentado projetos de leis?
Gildo Pinheiro: Tenho projetos importantes, no entanto é impossível numa cidade pequena você apresentar novos projetos de leis, quando mais de 500 leis que deveriam regir o município não serem cumpridas, é importante fazer as leis funcionarem. Eu não vou jogar um projeto de lei inóquo, somente pra aparecer e que efetivamente não tenha nenhuma significância pra população revirar as pedras de calçamento ou arborizar a cidade com árvores do tipo angico.
JM: Quanto a corrida ao executivo, esse ano terão três chapas isso já aconteceu no Itaú?
Gildo Pinheiro: Sim. Em 1982, Clidenor Régis de Melo concorreu contra José Praxedes e Zé de Cotinha.
JM: E o cenário desse ano, com os três concorrentes?
Gildo Pinheiro: A divisão favoreceu muito a oposição, tendo em vista que no meu vê Alex Brasil tira muitos votos de José Roberto.
Em comparação ao ano de 1982 temos o seguinte hoje:
Zé Roberto é comparado a Zé Praxedes (candidato da situação que perdeu naquela época) André Júnior seria Clidenor (candidato da oposição que venceu), Alex Brasil (Zé de Cotinha).
JM: Qual mensagem deixa a seus eleitores?
Gildo Pinheiro: Primeiro quero dizer que não atuo e não tenho meu mandato como um mero emprego pelo salário, não há lucro nisso pra mim. Continuarei o meu trabalho de legislador como fiscalizador ajudando a população itauense e cumprindo o verdadeiro papel de um vereador como tenho feito ao longo dos meus mandatos. Ajudar sem deixar de fiscalizar o próximo prefeito, seja ele quem for.
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