Para o eleitor que apoiou, se "matou", fez tudo pelo seu candidato eleito, até arrumou intrigas, terá muito mais o que comemorar se for agraciado com aquele tão sonhado emprego, caso contrário, terá de se contentar com uma espécie de "vitória de pirro" (aquela vitória que apesar de se ganhar não leva nada) e engolir calado sua frustração, afinal de contas uma prefeitura não acomoda o tanto de empregos do número de votos que elegeu um prefeito.
Para o eleitor que apoiava o candidato que perdeu e estava no poder, resta a certeza de que se já tivesse naquele emprego, já o perdeu.
As comemorações e provocações por parte dos vencedores seguirão ainda por alguns dias, até...
Até que os novos eleitores vencedores descubram que um prefeito não pode governar de acordo com o que quer a maioria deles, e as novas acomodações diga quem realmente foi premiado (com o emprego) e quem caiu em desgraça, por supostamente ter feito muito pelo seu candidato e não ter sido lembrado na hora da partilha.
É claro que na parte a cima falo do eleitor militante que realmente deu seu apoio pensando nessa "recompensa".
Por outro lado...
Por outro lado vem aqueles outros dois tipos de eleitores:
O que o seu candidato perdeu, mas entende que é do jogo, não brigou com ninguém ou se brigou pelo menos reconhece a derrota e torce pra que o eleito faça uma boa administração que assim estará beneficiando toda população do município.
E aquele que seu candidato ganhou que diz de minuto em minuto que o que importa é que o outro perdeu, ou seja, comemora mais a derrota do outro do que a vitória do seu candidato e até deixa transparecer que uma boa administração não interessa, o importante é ter derrotado o outro.
Depois de alguns meses o ciclo começa a se repetir e poderá acontecer de:
Os novos amigos feitos durante a campanha se tornarem inimigos e os inimigos se tornarem amigos e na próxima, quem era amigos estarem em palanques diferentes e quem era inimigos estarem no mesmo palanque.
Os novos prefeitos eleitos já trabalham com sinceridade e passa longe de agirem como sua militância fanática, aquela que pensa que vai ter tudo de bom e vai sobrar perseguições pra quem votou no outro lado, ledo engano, acreditem, pode até acontecer alguns casos, mas poucos.
O resultado das urnas é soberano, mesmo não sendo o que você gostaria.
Aos eleitos que façam um bom trabalho.
A política é dinâmica e tudo pode acontecer...
E então, em qual tipo desses citados nesse artigo do blog João Moacir você se vê representado?
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