Antônio Vicente é empresário do ramo da construção civil e pesa contra o mesmo, a acusação de liderar um esquema de contratação de máquinas de forma verbal, onde não houve licitação ou outro contrato formal, contudo, sendo pago por terceiros, por meio de vale combustível, que seriam quitados pela prefeitura de Paraú.
Um servidor da prefeitura de Paraú, Antônio Leodésio Fonseca seria o responsável por emitir as ordens de combustível e também foi preso de forma preventiva.
O MP investigou e descobriu que o esquema dura desde 2018. O município de Paraú teve uma licitação para aquisição de combustível no valor de R$ 252.963,69. Contudo, a empresa vencedora da licitação, recebeu entre 2019 à 2021, montante de R$ 1.298.689,16. Muito acima do que deve ter sido permitido.
O sigilo bancário de Antônio Vicente, esposo da prefeita de Paraú, Maria Olímpia, mostra que a movimentação financeira do mesmo é entre 712% à 1.377% da sua renda líquida entre 2016 à 2020.
Antônio Vicente já é inelegível, exatamente por ter sua contas reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado e tem uma condenação no tribunal regional Federal da 5ª Região, por crime de improbidade administrativa. Assim, não pode concorrer a cargos eletivos, nem ocupar cargos na administração pública. Mas mesmo assim, ele agiu dia após dia na administração da esposa, Maria Olímpia, o que evidencia elementos probatórios da pratica de crime de usurpação do exercício de função pública.
O MP haverá de intensificar as investigações, diante do material apreendido, para aferir se há o envolvimento de outras pessoas.
Fonte: RN Política em Dia
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