Após a repercussão negativa das declarações em que tentou minimizar a agressão de um policial a uma mulher vítima de violência doméstica na cidade de Santo Antonio do Salto da Onça (RN) – ver AQUI – o senador Styvenson Valentim (PODE) voltou a gravar um vídeo (ver ao final da matéria) em que se manifestou sobre o caso.
Visivelmente irritado, ele disse que iria procurar ouvir as duas partes para saber o que realmente aconteceu para que o policial batesse na mulher. “Agora eu vou atrás do policial que está afastado e na casa da mulher”, avisou. “Se não aconteceu nada o policial precisa de internação”, disse em outro trecho.
Na live o parlamentar ainda reconhece que errou na escolha das palavras: “Usei a palavra ‘merecer’ de forma equivocada. Isso é indiscutível”. Ele admitiu ter usado palavras ambíguas. “Quando disse ‘tapa bom’ foi porque foi tapa bem dado, que pegou em cheio e o ‘merecer’ foi o que foi que é aconteceu para levar”, explicou.
Ele aproveitou a oportunidade para atacar a imprensa. “Esses blogs que eu não pago, essa imprensa que eu não dou um centavo vem aqui para essa live que faço todos os dias e falo de coisas boas e na hora que Styvenson fala alguma coisa aí transforma”, disparou.
Senador discute com professor mossoroense
Durante a live o senador Styvenson ainda se irritou com o professor mossoroense Tales Augusto, do IFRN, que questionou se ele não estaria tentando encontrar num eventual desacato a justificativa para um ato de violência policial.
Styvenson se irritou:
“Vaza tu daqui que é melhor! O vade mecum discursando direito penal aqui. Eu lá falei que desacato justifica violência. Que houve agressão? Houve. Eu quero saber o que houve para motivar a agressão”.
Em seguida ele disse o que considera passível de punição sem condenar o ato de violência. “Desacato justifica uma prisão, uma condução, uso da algema, o uso proporcional da força e naquele caso eu não sei o que aconteceu”, frisou.
Confira o vídeo com a posição de Styvenson:
Nota do Blog: em vez de consertar a situação o senador reforçou o que se pensou sobre o primeiro vídeo. Ele acha que aquela situação é possível culpar a vítima a depender do que ela tenha dito ao policial.
Fonte: Blog do Barreto
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