O músico Cosmo da Silva Oliveira, de 47 anos, natural de Baraúnas, foi surpreendido na manhã da última terça-feira (29/6), com a visita dos fiscais da Prefeitura, com uma denúncia para que ele apagasse o fogo a lenha que estava usando para cozinhar, pois a fumaça estava incomodando os vizinhos.
Com o fechamento de bares e a proibição da realização de eventos, como medidas adotadas para conter a pandemia do novo coronavírus, “Cosminho Forrozeiro”, como é mais conhecido, ficou sem boa parte da sua fonte de renda, tendo que se virar como pode para sobreviver.
“Cada um sabe de sua situação, eu estou desempregado desde o começo da pandemia, não estou tocando, não tenho emprego e muitas pessoas que estão denunciando tem salário e emprego, é muito fácil me denunciar”, explica. Profissionais autônomos, na sua grande maioria, estão passando dificuldades diante das restrições da pandemia.
Cosminho conta que tem se virado como pode fazendo trabalhos como pedreiro mas a renda não tem sido suficiente.
“Essa é a minha realidade e a da nossa classe de músicos, que está parada há dois anos devido a essa pandemia, a realidade é essa, faço alguns bicos como pedreiro, mas não tá dando pra comprar o bujão de gás”, afirma. Cosminho é músico há 20 anos e vive com a esposa e uma filha na cidade de Baraúnas.
Fez um vídeo (Veja abaixo) mostrando o botijão seco e como ele se encontra na crise causada pela pandemia. Segundo ele, os fiscais entenderam a situação e não o multaram.“Eles não falaram nada, só escutaram a minha realidade e o que estava acontecendo comigo”.
Fonte: Alex de Olho na Notícia
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