Em outubro de 2020, Laete Jácome de Oliveira foi preso juntamente com outras seis pessoas por posse ilegal de arma e receptação durante uma operação da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor) da Polícia Civil. Durante a operação, armas e munições foram encontradas na casa do ex-vereador, onde também foram cumpridos os mandados de busca e apreensão.
Com a emissão do mandado de prisão preventiva, Laete, que estava cumprindo pena em prisão domiciliar, deverá ser encaminhado a uma unidade prisional. O documento ordena que qualquer oficial de justiça da jurisdição ou qualquer autoridade policial competente e seus agentes prendam e recolham Laete a qualquer unidade prisional sob a ordem e disposição do juízo.
No final de 2021, o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP) denunciou a vice-prefeita de João Dias, Damária Jácome, filha de Laete Jácome, e o presidente da Câmara Municipal por ameaças ao prefeito eleito em 2020, que renunciou ao cargo em 27 de julho de 2021. A Justiça potiguar afastou os cargos de Damária Jácome e do presidente da Câmara Municipal por 180 dias e decretou a prisão preventiva dos políticos, que agora são considerados foragidos e réus em ação penal. Em outubro do ano passado, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte determinou o retorno do prefeito eleito à chefia da gestão de João Dias após ele entrar com um pedido para retomar o cargo.
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