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segunda-feira

Bebê teve a cabeça arrancada durante parto

O corpo da bebê está no Instituto Médico Legal (IML) para exames de necropsia
O corpo da bebê que teve a cabeça arrancada durante o parto, no último dia 1º de maio, está no Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte para exames de necropsia, de acordo com a advogada Jennifer Valente, contratada pela família para acompanhar o caso. A previsão é que o corpo seja liberado nesta segunda-feira (8) para o sepultamento.
A morte da criança ganhou destaque, após a mãe registrar um Boletim de Ocorrência (B.O) afirmando que a filha morreu durante o parto, realizado no Hospital das Clínicas da UFMG, no bairro Santa Efigênia, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, após a médica arrancar a cabeça da menina.
De acordo com a advogada Valente, a mãe da bebê, identificada como, Ranielly Coelho Santos, de 33 anos, teria dado entrada na unidade hospitalar, no dia 24 de abril, apresentando quadro de pressão alta. No dia 1º de maio, ela entrou em trabalho de parto induzido. A criança seria a segunda filha de Ranielly, que já tem uma outra criança com 9 anos. A família mora em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Ainda segundo relatou a advogada, o pai da criança contou aos policiais durante a confecção do B.O que acompanhava o nascimento da filha pela janela, quando viu que a bebê mexia a boca e os olhos. Ele ainda disse para a polícia que a médica chegou a forçar o nascimento da filha e que ao puxar o corpinho dela percebeu que doutora havia arrancado a cabeça da criança.
Neste momento, os familiares que acompanhavam o parto se revoltaram com a situação. Ele disse que a médica teria subido em cima da barriga de Ranielly durante o parto.
A família ainda disse que uma assistente social do hospital teria procurado o pai, afirmando que a instituição arcaria com todos os custos e procedimentos necessários para o enterro da criança, desde que eles assinassem alguns documentos.
Os familiares disseram que foram apresentados documentos que afirmavam que a necropsia já havia sido realizada no hospital, informando que o corpo não seria encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), pois já havia sido examinado na própria instituição.
No entanto, segundo a advogada, após a confecção do B.O, a delegada que assumiu o caso determinou que o corpo fosse levado para o IML, para os exames necessário.
A reportagem da Record enviou e-mail para o Hospital das Clínicas da UFMG e aguarda retorno.

Fonte: R7

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