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sexta-feira

Suspeitos de matar prefeito de João Dias permanecem presos após audiência de custódia, diz TJRN

Suspeitos de integrar plano de vingança pelo duplo homicídio também permanecerão presos. Dos 14 detidos em flagrante desde o início das investigações, dois ainda aguardam audiência para saberem se continuarão presos.
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) confirmou que os dois homens suspeitos de matar o prefeito Marcelo Oliveira (União Brasil) e o pai ele, Sandi Oliveira, no município de João Dias, na última terça-feira (27) permanecerão presos. Esse foi resultado de uma das audiências de custódia realizada na Central de Flagrantes de Pau dos Ferros nesta quinta-feira (29).
Em outro momento, os 10 homens suspeitos de estarem ligados a um plano de vingança pelo crime também tiveram sua prisão preventiva decretada nesta manhã.
As prisões em flagrantes ocorreram entre a noite de terça, dia do crime, e a manhã desta quinta-feira. De acordo com informações da Secretaria Estadual de Segurança, foram 14 presos - destes, 12 já passaram pela audiência de custódia.
Segundo o TJ, ainda não há data para a realização da audiência de custódia dos dois últimos suspeitos capturados entre a noite desta quarta e a manhã desta quinta-feira.
As investigações continuam. A Polícia Civil ainda não divulgou qual seria a motivação do crime, nem seus idealizadores.
Irmão do prefeito assassinado, o presidente da Câmara de Vereadores de João Dias, Jessé Oliveira, é quem deve assumir o cargo de prefeito da cidade.


Segundo o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN), Cornélio Alves, o motivo para o presidente da Câmara assumir é que a vice-prefeita eleita em 2020, Damária Jácome, está impedida judicialmente de executar a função.
João Dias é o terceiro menor município do Rio Grande do Norte, com pouco mais de 2 mil habitantes, segundo o IBGE. A cidade é localizada na região do Alto Oeste, na divisa com a Paraíba.

Prisões
As primeiras duas prisões ocorreram em menos de oito horas após os assassinatos, ainda na noite da terça (27), na zona rural de João Dias. Um dos homens, que estava armado com uma espingarda, é apontado como um dos executores - um dos criminosos que teriam efetuado disparos de arma de fogo contra as vítimas. Uma arma e munições foram encontradas no carro em que ele estava.
O segundo detido era um taxista que estaria auxiliando o homem e os comparsas na fuga. No táxi, além dos dois presos, estavam mais dois suspeitos, que conseguiram fugir do cerco policial. Foram justamente esses dois que foram presos entre esta quarta e esta quinta.
O terceiro preso foi detido na noite da quarta (28), em Antônio Martins, após relatos de moradores que afirmaram ter visto um homem em atitude suspeita. Na abordagem ao homem, os policiais constataram que ele estava armado com uma pistola e possuía mandado de prisão em aberto.
Já o quarto suspeito foi encontrado e preso na manhã desta quarta-feira (29) em uma van de transporte de passageiros, em uma estrada entre Pilões e Alexandria.
Os 10 suspeitos ligados a um suposto plano de vingança pelo duplo homicídio foram presos no fim da tarde da terça. Entre elas, havia três policiais militares (dois do Rio Grande do Norte e um do Ceará), além de um dos irmãos de Marcelo Oliveira.
O grupo estava em dois carros e foi flagrado com 13 armas de fogo, inclusive fuzis. A polícia acredita que eles buscavam vingar a morte do prefeito e do pai dele.
“Evitamos um derramamento de sangue na cidade. O grupo (de 10 pessoas), muito provavelmente, tentaria se vingar da morte do prefeito”, afirmou o delegado Alex Wagner, diretor da Divisão de Polícia Civil do Oeste, responsável pela investigação.

Fonte: G1

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