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segunda-feira

Relato da jornalista Eliana Lima expõe o amadorismo do governo do RN

Veja na íntegra o que escreveu a jornalista:



Diante da repercussão no Twitter, resolvi reproduzir as notas da edição da coluna de domingo aqui no blog.
Quando recebi o convite do empresário Eike Batista para conhecer a EBX e seus projetos, com almoço e bate-papo na empresa, em dezembro de 2010, busquei da equipe da campanha vitoriosa de Rosalba Ciarlini projetos para apresentar ao investidor e homem mais rico do Brasil, principalmente nas áreas de turismo e desenvolvimento econômico.
Falei com um, com outro, mais outro…e não senti firmeza nas respostas. Aproximou-se o dia da viagem, insisti. Mas, não havia projetos.
De última hora, foi-me sugerido perguntar a ele se aceitaria adotar uma escola estadual no RN.
Chegada no auditório da empresa, no bairro Flamengo, Rio de Janeiro, para as primeiras apresentações, enquanto Eike estava numa reunião, os assessores perguntaram quem tinha projeto para apresentar ao chefe. Eu, a única jornalista presente – os outros dez eram jovens empresários de vários estados brasileiros -, era a única que não tinha NADA.
Quando os assessores me olharam à espera de algo, ruborização.
Eike chegou, seguimos para a sala de reunião, gigante, de frente pro mar. Ele na cabeceira, sentei ao seu lado esquerdo. Mais oportunidade que os novos amigos convidados. Enquanto todos perguntavam em voz alta, eu perguntava baixinho, para só ele ouvir.
Coragem, falei do convite da futura governadora para ele adotar uma escola. Que vergonha! Diante do amadorismo que ganhou logo desconfiança, sorriu-simpático e explicou que não podia.
Que vergonha. Nenhum projeto. Insisti em potencialidades do RN. Todas as vezes, mesmo sorriso, mesma recusa. Que vergonha!
Resolvi, então, esquecer o desenvolvimento do Elefante e me entrosei nos assuntos em torno de grandes investimentos e sobre o governo que se aguardava Dilmais. Ele, altamente confiante em Dilma.
É. Meu RN Maior!
Em tempo: as demissões são para lembrar do fechamento da Coteminar, que levará parte da produção têxtil para a vizinha Paraíba.

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