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quarta-feira

Família de Popó teve que esperar 15 dias por contato dos sequestradores


Após 37 dias o pesadelo do jovem empresário Porcino Fernandes da Costa Segundo, o Popó, chegou ao fim no final da manhã desta terça-feira (24), quando uma ação conjunta das polícias civil e militar desmanchou o cativeiro onde a vítima estava mantida presa, na Praia de Pitangui, município de Extremoz. Popó foi sequestrado no dia 17 de junho, em Ceará-Mirim e desde então a polícia buscava o paradeiro do jovem.
Segundo informações repassadas em coletiva esta tarde pela delegada Sheila Freitas, do Departamento Especializado em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor), o primeiro contato feito com a família Porcino aconteceu 15 após o sequestro, no dia 2 de julho. “Eles entraram em contato com a família e pediram para que não envolvesse a polícia, caso contrário matariam o garoto e até mesmo outros familiares da vítima”.
Veja aqui imagens dos sequestradores.

Depois disso, outros contatos vieram, mas segundo a delegada não houve pagamento pelo sequestro. “Não tenho informações de valores, mas acredito que era um valor muito alto, fora da realidade da família. O que posso afirmar é que não houve nenhuma transação de dinheiro”, lembrou.
Enquanto as negociações seguiam, Popó era mantido preso em cativeiro acorrentado por cinco sequestradores, todos do Ceará, sendo quatro homens e uma mulher. Um deles é um jovem de 25 anos identificado como Paulo Victor Lopes Monteiro e filho de um coronel da reserva da Polícia Militar do Estado do Ceará. Paulo Victor é apontado como um dos chefes da quadrilha e tem ficha suja na justiça cearense. Anderson de Souza Nascimento, Bruna de Pinho Landim e um quarto elemento identificado apenas como “Cabeça” também estavam na casa na hora da abordagem da polícia e reagiram. 
Fonte: Jornal de Fato

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