É um pássaro? É um avião? Não! É o super Gordinho da Mercatto
O super poder de se indignar e agir motivado por essa indignação fez com que o empresário Alexandre Azevedo fosse aclamado herói popular. Ele rejeita o título. Mas o que seria um herói, senão aquele que faz o que os demais gostariam de fazer, mas não fazem em defesa do que é justo?
“Não sou Herói. Não precisa ser herói para fazer o que eu fiz, basta ser cidadão”, insiste o natalense, de 44 anos, que saiu do anonimato por levantar-se em defesa de um garçom que ele afirma ter sido humilhado pelo desembargador Dilermando Motta, contra quem confirmou que vai apresentar representação junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por abuso de autoridade.
Desde que o episódio do último domingo (29) ganhou repercussão nacional, o empresário vinha se reservando de falar ou se apresentar publicamente, mas resolveu mostrar o rosto em entrevista exclusiva ao portalnoar.com, depois de ouvir de seus advogados que não fazia mais sentido manter o anonimato.
Azevedo fez questão de ressaltar: “Não sei se ele estava armado”, mas confessa que sentiu medo depois de saber que discutia com um desembargador. No entanto, diz não ter se arrependido e acredita que todos que presenciaram a cena de “humilhação” ao garçom poderiam ter tido a mesma reação.
O empresário revelou que já se indignou da mesma forma antes e que até já pediu para alguém que viu estacionar em vaga de idoso tirar o carro do espaço ao qual não tinha direito.
Ele afirma que não tem pretensões políticas e, mesmo que seja procurado por algum partido político, não pretende se candidatar a nada.
Assista abaixo a entrevista na íntegra:
Fonte: Portal No Ar
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