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terça-feira

Preso por estuprar e matar menino abusa sexualmente de detento na cadeia

Edson Alves Delfino, condenado a 35 anos de prisão pelo estupro e assassinato de Kaytto Guilherme Nascimento Pinto, 9 anos, em 2009), voltou a cometer um crime sexual dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE). Dessa vez, a vítima foi um colega de cela, de 21 anos.
Conforme o boletim de ocorrência, o crime aconteceu no dia 28 de julho, por volta das 3h, mas só foi divulgado nesta segunda-feira (5), pelo site Hiper Notícias.
A vítima contou que está presa na PCE por crime de roubo. A princípio, o detento estava no Raio 5, mas pediu para ir para a ala evangélica, para poder frequentar a igreja.
Na madrugada do dia 28 de julho, ele estava dormindo no chão. Como estava frio, Edson o chamou para dormirem juntos e ele aceitou.
Durante a madrugada, a vítima acordou com o colega de cela passando a mão em suas nádegas e se masturbando em cima de seu corpo.
Assustado, o rapaz saiu da cama e foi se deitar no chão novamente. Edson ainda teria ficado chamando a vítima para conversar, mas o rapaz se negou a ir. Após um tempo, Edson desistiu.
O detento vítima do assédio contou ao pastor o que tinha ocorrido e este chamou os agentes penitenciários. O rapaz foi, então, levado à Central de Flagrantes de Cuiabá para registrar a ocorrência.
Edson foi ouvido pelo delegado plantonista, companhado de dois agentes penitenciários.
Histórico do estuprador
Edson foi preso há 10 anos por estuprar e matar Kaytto Guilherme Nascimento Pinto, de 9 anos. À época com 29 anos, o condenado trabalhava em uma obra no condomínio que a vítima morava com o pai e a irmã.
A princípio, Kaytto foi dado como desaparecido. Depois, Edson confessou o assassinato. Ele foi preso quatro dias após o crime, tentando fugir para Campo Grande (MS).
À época, Edson estava em condicional, por outro estupro cometido em 1999, em Primavera do Leste, também contra um menino que foi abusado e assassinado.
O caso Kaytto, ocorrido no dia 13 de abril de 2009 em uma área de mata no Centro Político Administrativo, é lembrado como um dos mais chocantes e cruéis já ocorridos em Mato Grosso.
O corpo da criança foi encontrado somente após a prisão de Edson, a cerca de 1,5 km do condomínio onde a família morava.

Fonte: Karina Cabral/O Livre

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