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quinta-feira

Menina de 3 ANOS é fotografada presa em cadeira na mesma escola onde menino autista foi amarrado

Imagem mostra a menina presa com fita em uma cadeira

No novo caso, a criança aparece presa com fita adesiva
Uma menina de 3 anos foi presa pelas mãos com fita adesiva em uma cadeira no Paraná. O caso ocorreu na mesma escola particular no município de Araucária, onde um menino de 4 anos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e não verbal foi encontrado amarrado em uma cadeira.
A garota foi fotografada dormindo com a cabeça encostada na parede, e estava presa pelas mãos em uma cadeira com fita adesiva. O pai da criança, Bruno Incott, recebeu a imagem e, segundo ele, a filha relatou supostas agressões por parte das professoras da instituição.
"Ela teria beliscado outra criança, então eles teriam amarrado ela. É horrível, a gente busca o melhor pros nossos filhos e acaba acontecendo uma situação dessas, é bem triste", disse o pai da garota. Essa situação teria ocorrido em 2023.
Ambos os casos aconteceram na escola particular Shanduca - Berçário e Pré-Escola, que fica em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). A defesa da professora ainda não se pronunciou sobre a denúncia. Já a advogada que representa as famílias das duas crianças informou que vai solicitar que os casos corram em conjunto.

PRIMEIRO CASO É INVESTIGADO
A investigação sobre a denúncia de maus-tratos ao menino autista segue em análise pelas autoridades após a prisão em flagrante da professora, que confessou ter preso o menino na cadeira dentro de um banheiro da escola. Ela vai passar por audiência de custódia nesta quarta-feira (9).
"Já entramos em diligências em sentido de localizar a proprietária da escola e também a pedagoga que serão inquiridas. Vamos ouvir também outras funcionárias do colégio que poderão ter envolvimento", disse o delegado Erineu Portes.
De acordo com ele, a polícia deseja ouvir funcionários que trabalham na escola para entender mais sobre o caso, e que os pais que fizeram a nova denúncia, registrou um boletim de ocorrência.

PRISÃO
Na terça-feira (8), o Ministério Público (MP) pediu a conversão da prisão da professora para preventiva, para "resguardar a ordem pública e também proteger as crianças que permanecem sob os cuidados da professora, como medida de prevenção e proteção", segundo o órgão.
"Protocolei uma notícia complementar pedindo a extensão da investigação. Gostaria e fiz esse requerimento de que a investigação corra em conjunto pra que seja mais fácil e pra que as pessoas sejam devidamente responsabilizadas", afirmou o delegado.

Fonte: Diário do Nordeste
Foto: Reprodução/RPC TV

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