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quarta-feira

Mulher acusada de envolvimento em morte de engenheiro civil no interior do RN vai a júri popular nesta quarta-feira (12)

 

O homicídio do engenheiro civil Euriclides Gois Torres ganhará um novo capítulo nesta quarta-feira (12): a terceira acusada do crime será julgada no Tribunal do Júri, conhecido como juri popular.  Euriclides foi assassinado quando saia de um arraiá, no início da manhã do dia 23 de junho de 2019, no Centro de Apodi, na região Oeste potiguar.

Os tiros que tiraram a vida do engenheiro foram disparados por Francisco Patrício de Freitas Filho, segundo o MPRN, a mando de Junior Pikachu e a namorada dele, Raimunda Layla Morais Sales, que senta no banco dos réus nesta quarta-feira, 12.

Dois outros acusados já estão presos e condenados a mais de 16 anos de reclusão. Francisco de Freitas Filho e Raimundo da Costa Sousa Junior, conhecido como Júnior Pikachu, foram apontados como autor do disparo e mandante do crime, respectivamente.

Raimunda Layla foi apontada à época do crime como companheira do Júnior Pikachu e foi implicada na acusação pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) como coautora no mando do crime.

Para o advogado Rodrigo Carvalho, que está na banca da defesa de Raimunda Layla Morais Sales no julgamento desta quarta-feira, 12, em Apodi, “condenar Layla é inverter os papéis da justiça: sacrificar uma inocente, que jamais cooperou para a morte de Euriclides”.

A defesa dela pediu a retirada do nome do processo, mas o Tribunal de Justiça do Estado analisou os recursos ingressados e devolveu para a Comarca de Apodi, determinando que ela fosse levada ao Tribunal do Júri Popular pelo assassinato do engenheiro Euriclides.

Nessa fase do julgamento, tanto acusação como a defesa farão uso da fala e após os argumentos, os sete jurados decidirão, com o resultado proferido pelo juiz Thiago Coelho Fonteles, ao final.

Euriclides Gois Torres foi morto durante uma festa particular que acontecia ao lado da Associação Cultural Desportiva Apodiense (ACDA), no Centro da cidade. No dia do crime, a Polícia Militar informou que os relatos iniciais davam conta de que a vítima teria se envolvido em uma briga com uma pessoa e uma terceira teria atirado contra ela.

De acordo com o MP, no entanto, o atirador matou o engenheiro sob promessa de receber recompensa financeira, feita pelo casal. O julgamento ocorre a partir desta quarta-feira (12) em Apodi, no Fórum Desembargador Newton Pinto.

Fonte: Daltro Emerenciano via G1/RN e Mossoró Hoje

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